domingo, 24 de junho de 2018

OS QUIOSQUES DO CALÇADÃO DE BAGÉ

Foto acervo Jornal Minuano


Quiosque é um termo cujo conceito, antes de chegar à nossa língua, percorreu um longo trajeto: o vocábulo da língua pelvi kōšk passou para o persa košk, depois chegou ao turco como köşk e, mais tarde, resultou no francês kiosque.
Tal como o percurso etimológico é variado, as acepções de quiosque também são numerosas. Pode-se tratar de um pavilhão que, situado num espaço verde, é usado para a celebração de diversos eventos. Também é bastante utilizado em espaços de lazer como: clubes, campings, praias e pátios de residências. Neste sentido, aquilo que um quiosque permite, é evitar que as pessoas fiquem expostas aos raios do sol ou às precipitações (a chuva), já que dispõem de teto.
Hoje em dia, o uso de quiosque costuma fazer referência a uma espécie de casinha que, instalada num espaço público, é usada para vender determinados produtos. Por isso, quando se fala de quiosque, costuma ser relativamente ao lugar onde se vendem guloseimas, chocolates, refrescos, cigarros e outros produtos.
Em Bagé, além dos quiosques particulares, existem inúmeros outros localizados em diversos espaços públicos espalhados pela cidade. Dentre eles, destacam-se dois situados no “Calçadão”, local que foi inaugurado em novembro de 1982, com o nome de “Espaço Central de Lazer Dr. Ney Azambuja”. O primeiro, no sentido Avenida Sete de Setembro/Marechal Floriano, é o “quiosque da Neuza”, que existe há 25 anos e comercializa pastéis, lanches, bebidas, chás e cafés, sendo sua clientela composta, em sua grande maioria, por pessoas da terceira idade, que ali se reúnem com frequência para conversar sobre os mais variados assuntos, geralmente política e futebol. Já o segundo, é o “quiosque do Marcos”, localizado quase em diagonal ao Banco do Brasil. Comércio estabelecido há mais de 10 anos que serve, além de sucos e bebidas, um delicioso café passado e cinco sabores de apetitosos pasteis preparados na hora. Atrativos esses que conquistaram uma freguesia bastante diversificada, que ali se reúne quase que diariamente para fazer o desjejum, almoço e café da tarde.
É, caros leitores, no meio da correria do dia a dia, locais como esses em pleno coração da “Rainha da Fronteira”, geralmente passam despercebidos, pois estamos tão pilhados com nossa rotina e compromissos que, infelizmente, não conseguimos perceber o que há de interessante em nossa volta.

Fonte:

https://conceito.de/quiosque

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