Antônio Dias Vargas e eu, no lançamento do meu livro
"A Rainha da Fronteira - Fragmentos da História de Bagé", Bagé, Outubro/2015.
Antônio Dias Vargas nasceu em Bagé, em 22 de junho de 1936. Filho de Tomás Rodrigues de Vargas e de Julieta Dias de Vargas. Mudou-se com a família para Pedras Altas em janeiro de 1946, quando em março ingressou no Grupo Escolar Assis Brasil. Iniciou-se no comércio em dezembro de 1952, como “caixeiro” (balconista) na “’Venda Nova”, casa comercial de Ciro Moreira da Silva; em março de 1953, emprega-se no “Armazém Gaúcho”, de Oscar Barrogi, mas sai em janeiro de 1954 para servir o exército, do qual dá baixa em 4 de dezembro do mesmo ano. Durante o ano de 1955, trabalha como ajudante de caminhoneiros, período em que viajou com os srs. Almir Freitas, Jayme Sarubbi Rijo, José Ney Martins Campello e Simão Soares (Neto). No dia 18 de fevereiro de 1956, volta ao comércio como caixeiro na antiga “Casa Comercial”, que pertencera ao sr. Chico Amaral, com seu filho João Thomaz Aquini do Amaral. No dia 23 de julho de 1956, com a inauguração do “Posto Texaco” da mesma firma, somou mais um emprego: plantonista para atender os viajantes noturnos.
Ao casar-se, em julho de 1961,com Aldira Gonçalves de Vargas, deixou este emprego, permanecendo no já então “Supermercado Amaral”, estilo de comércio que a velha “Casa Comercial” havia sido transformada desde 1958. Torna-se sócio em janeiro de 1970, com 10% do capital, sob a razão J.T.Amaral& Cia Ltda.
Para dar continuidade aos estudos dos seus três filhos, desliga-se da firma em 28 de outubro de 1976, após 20 anos e oito meses de serviço, mudando-se com a família para Pinheiro Machado. Nesta cidade trabalhou com comércio próprio até maio de 1983, e em 20 de junho do mesmo ano foi admitido como funcionário na filial de Pinheiro Machado da Cooperativa Regional Sudeste de Produtores de Lãs Ltda (Cosulã), sediada em Pelotas. Ainda nesse ano, em 2 de dezembro, foi promovido a gerente e transferido para a filial de Arroio Grande. Em 1 de abril de 1985, assumiu a gerência da filial de Herval do Sul, onde esteve até 10 de setembro de 1988. Nesse período, substituiu gerentes em Camaquã e Piratini.
Em outubro de 1988, foi enviado para Pedras Altas para fundar a filial “Cosulã”, onde trabalhou até março de 1991, quando foi transferido para a filial de Pinheiro Machado, aposentando-se em 20 de fevereiro de 1992.
Escreveu o livro “Estação Pedras Altas”, obra singular, fruto de 37 anos de pesquisas, a qual resgata de maneira minuciosa a história e a evolução do município Pedras Altas.
Morreu em Pinheiro Machado no dia 26 de janeiro de 2017, deixando três filhos: Suzana Vargas da Silveira, José Tomaz Gonçalves de Vargas e Marco Antônio Gonçalves de Vargas.
Antônio Dias de Vargas me deixou um legado cultural, pois foi grande colaborador de minhas pesquisas, ao me fornecer valiosas informações de relevância histórica sobre Candiota e Pedras Altas. Com este pequeno histórico, deixo aqui minha singela homenagem.
FONTES:
Vargas, Antônio Dias de. “Estação Pedras Altas”, Porto Alegre, CORAG, 2004. 144 p.
Cartório de Registros de Pinheiro Machado
Belo comentàrio a respeito desta "lenda das Cacimbinhas. Conheci parentes dele em Pelotas onde tomei
ResponderExcluirconhecimento de sua passagem em 1977. Livro deste muito didàtico e historico.