Hipólico Brissac
Lucena nasceu em Bagé, em 03 de março de 1901. Filho de Joaquim Pereira de Lucena
e Adelaide Brissac de Lucena. Estudou na cidade de Pelotas, formando-se pela
Faculdade de Direito no dia 14 de dezembro de 1936.
Atuou no Fórum
de Bagé mais de 25 anos. Casou-se no dia 23 de dezembro de 1934 com a
professora Jenny Brissac Garcez, com quem teve o filho Hipólito Garcez de
Lucena. Hipólito, além de advogado, era um exímio artista plástico, tendo
pintado varias obras das quais se destacam: "Canto de Mesa" que
mereceu menção honrosa apresentada no 1° Salão Bageense de Artes Plásticas, e
"Lavanderia" que conquistou o prêmio Medalha de Bronze no 2° Salão
Bageense de Artes Plásticas. Notabilizou-se também como poeta e escritor,
publicando os seguintes livros: Festa no
Inferno entre Vivos e Mortos (Verso – 1927); Saudades (Sonetos – 1932); Instantâneos
(Verso – 1948); Ferro Velho - Poema sobre
um Cão (1954); Tio Ventura - Poema
Regional (1958) e Meus Pagos - Versos
Regionais (1961).
Teve ainda
inédito e não publicado quatro cadernos, sendo três de Poemas e Crônicas, e um de
Fardos e Ditos Gaúchos.
Como poeta,
compôs as letras dos hinos às cidades de Bagé e Pelotas e o do Clube Recreativo
Brasileiro, da cidade de Bagé.
Faleceu em Bagé
03 janeiro de 1971, deixando um inestimável legado cultural para a Rainha da
Fronteira Pelos seus relevantes
serviços prestados à comunidade bageense, em 1973, seu nome foi imortalizado em
uma rua no
Bairro Getúlio Vargas, através
de um projeto de lei de autoria do então vereador Iolando
Machado.
Fontes:
Garcia, Elida
Hernandes. "Escritores Bageenses", Bagé, Editora Praça da Matriz,
2006.232 p.
Jornal Minuano, Coluna
especial “Conheça sua cidade” 1999.
Nenhum comentário:
Postar um comentário