sábado, 2 de novembro de 2019

HIPÓLITO LUCENA


Hipólico Brissac Lucena nasceu em Bagé, em 03 de março de 1901. Filho de Joaquim Pereira de Lucena e Adelaide Brissac de Lucena. Estudou na cidade de Pelotas, formando-se pela Faculdade de Direito no dia 14 de dezembro de 1936.
Atuou no Fórum de Bagé mais de 25 anos. Casou-se no dia 23 de dezembro de 1934 com a professora Jenny Brissac Garcez, com quem teve o filho Hipólito Garcez de Lucena. Hipólito, além de advogado, era um exímio artista plástico, tendo pintado varias obras das quais se destacam: "Canto de Mesa" que mereceu menção honrosa apresentada no 1° Salão Bageense de Artes Plásticas, e "Lavanderia" que conquistou o prêmio Medalha de Bronze no 2° Salão Bageense de Artes Plásticas. Notabilizou-se também como poeta e escritor, publicando os seguintes livros: Festa no Inferno entre Vivos e Mortos (Verso – 1927); Saudades (Sonetos – 1932); Instantâneos (Verso – 1948); Ferro Velho - Poema sobre um Cão (1954); Tio Ventura - Poema Regional (1958) e Meus Pagos - Versos Regionais (1961).
Teve ainda inédito e não publicado quatro cadernos, sendo três de Poemas e Crônicas, e um de Fardos e Ditos Gaúchos.
Como poeta, compôs as letras dos hinos às cidades de Bagé e Pelotas e o do Clube Recreativo Brasileiro, da cidade de Bagé.
Faleceu em Bagé 03 janeiro de 1971, deixando um inestimável legado cultural para a Rainha da Fronteira Pelos seus relevantes serviços prestados à comunidade bageense, em 1973, seu nome foi imortalizado em uma rua no Bairro Getúlio Vargas, através de um projeto de lei de autoria do então vereador Iolando Machado.

Fontes:
Garcia, Elida Hernandes. "Escritores Bageenses", Bagé, Editora Praça da Matriz, 2006.232 p.
Jornal Minuano, Coluna especial “Conheça sua cidade” 1999.


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