Divanir e minha filha Guilhermina.
Divanir Ferreira Silveira, nasceu no dia 16 de outubro de 1953, na cidade de Bagé. Filha de Sant' Anna Ferreira e Ailda Silva Ferreira, naturais de Rio Negro (atual Hulha Negra).
Passou sua infância na Coxilha do Jaguarão, interior de Canditota, onde seus pais possuíam propriedade rural.
Após, mudou-se para Seival, onde residiu com seu tio Gregório Ferreira, para poder estudar e concluir o Primário (Ensino Fundamental).
Após retornou para a chácara dos pais, onde habitou até contrair matrimônio, em 23 de abril de 1976, com Carmelino Oliveira Silveira, com quem teve três filhos: Éverton Luís, Cléverton e Eber Rodrigo.
Trabalhou por anos como babá e empregada doméstica em diversas casas de família de Dario Lassance. Em 1997, depois de décadas de convívio, perde o esposo. No entanto, a viuvez não lhe intimidou e seguiu, com guarra, tocando a vida, cuidando dos filhos e afazeres.
Dois anos após, uniu-se a Álvaro Francisco Barbosa da Cunha (conhecido carinhosamente “Caboclo”) e passou a residir na chácara deste, localizada à margem esquerda do Arroio Poacá, à direita da estrada que vai para Jaguarão Grande,
Ali, passou a ajudar o companheiro no trato dos animais e no trabalho do tambo do leite da propriedade e a realizar as entregas do produto, que era feita a cavalo, para as famílias da Vila Airton, em Dario Lassance.
Em 2013 perdeu seu companheiro e ficou viúva novamente, No início de 2015, “Diva”, como era carinhosamente conhecida, começou a adoecer e, após vários exames, foi diagnosticada com câncer, vindo a falecer em 20/11/2015, deixando, além dos filhos, os netos: Éverton Júnior, Pedro Henrique e Arthur. Católica praticante, frequentava assiduamente a Igreja Imaculada Conceição, localizada em Dario Lassance.
Também foi militante constante do Partido do PMDB.
Convivi bastante com Dona Diva, pois fui colega de seu filho Éverton Luís, no Ensino Fundamental e Médio.
Ela era uma pessoa muito querida na comunidade, que deixou como legado seu carisma e alegria cativante e a certeza de uma mulher guerreira, justa, correta e trabalhadora.
Em 2017, por inciativa do vereador Fabrício Moraes, através de um projeto de lei, o nome de Divanir foi imortalizado em uma rua do Residencial Candiota, em Dario Lassance.
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