sábado, 2 de novembro de 2019

CÍDIO JACOB

Cídio e esposa. 

Cídio de Andrades Jacob nasceu no interior de Encruzilhada do Sul, no dia 1º de março de 1923, em plena Revolução Assisista. Filho de Ana Cecília Jacob de Andrades e José Maria Barreto Andrades. Casou-se com Ilda Nunes de Andrades, em 26 de julho de 1950, com a qual teve os filhos: Paulo Learci e Fátima Rozane.
Em novembro de 1960, veio para Candiota, provisoriamente para trabalhar na construção das casas de madeira (chalés) em Dario Lassance, que abrigariam os funcionários DACM (Departamento Autônomo de Carvão Mineral) oriundos de outras cidades, principalmente os de Minas do Leão, que para cá foram transferidos.
Saiu definitivamente daquela Mina, onde trabalhava de Pedreiro, veio de muda para Candiota em 11 de maio de 1961, ano da inauguração da Usina Termelétrica Candiota I.
Na Capital Nacional do Carvão, começou a se reunir com Artur Schmit, Floriano Kafski, Edson Lopes, Antônio Reis, Antônio Silva, Paulino e Antônio Dworakowski, Alfeu Duarte e outros tantos para iniciar os trabalhos de uma Comunidade Católica em Dario Lassance.
Inicialmente, as missas foram celebradas na Escola Isolada de Dario Lassance (que funcionava onde hoje reside a Sr.ª Rosiane D’Avila da Cruz – Rua Ernesto Dorneles, 415), pelo Padre José Macke, com aval da diretora da época.
Tempos depois, a escola foi elevada a estadual e transferida para o atual endereço (Rua Ernesto Dorneles, 300), passando naturalmente a abrigar as cerimônias religiosas, sendo ministradas primeiramente pelo Padre José Macke e após pelo Monsenhor Pedro Wastowski.
Durante esse tempo, criou-se uma Comissão para a construção de uma igreja. 
Primeiramente, foi construído um salão comunitário de madeira, que abrigava missas da igreja católica e eventos do CTG Os Maragatos. Após o patrão da entidade, Arthur Schimit liderou um mutirão formado por Cidio e os senhores Edson Lopes, Antônio Silva e Wilson Lopes com intuito de construir uma sede nova de alvenaria para o Salão Comunitário. Entretanto, após levantar as paredes, sobreveio uma tempestade à noite, que infelizmente colocou abaixo toda a estrutura. A partir desse momento, o engenheiro da DACM Bayard, sensibilizou-se com a situação e fez uma proposta para Cidio e companheiros: que eles cedessem o material restante para a empresa, que esta se comprometia em construir um novo prédio para a sede da igreja. E assim o templo foi edificado na Praça de Dario Lassance e inaugurado no dia 07 de setembro de 1972, sendo a primeira missa celebrada pelo saudoso Padre José Macke. 
Nas quermesses da Igreja Nossa Senhora Conceição, foi um dos responsáveis pela festa e, trabalhou muitos anos na organização dos churrascos do evento.
Com a construção do Clube dos Funcionários da CRM (Sociedade Recreativa Mina de Candiota) trabalhou em várias funções, desde Presidente até Diretor Social.
Dentro da sede da entidade, foram construídas as pranchas de bolão, quando ajudou a fundar o Grupo de Bolão 1º de Maio, que foi presidido inicialmente por Alcides Fidêncio.
Fundou, em 1966, junto com Vilmar Gonçalves e outros, o CTG Os Maragatos, que funcionava em um galpão de madeira na área do Salão da Comunidade Católica de Dario Lassance.
Por questões políticas, o nome “Maragato” não pode ser mais usado pela entidade tradicionalista. E um novo CTG foi construído em um terreno cedido pela senhora Flabiana Mendes Chirivino, o qual levou o nome de seu falecido esposo Luiz Chirivino. Seu primeiro patrão foi Ceserino Ferreira (Negro Ferreira). Nesta entidade, participou de várias patronagens, tanto na primeira sede e como também na segunda.
No esporte trabalhou na diretoria do extinto Esporte Clube Fortaleza, primeiro time de futebol de Dario Lassance e ajudou a fundar o Atlético Mineiro Futebol Clube, de quem foi diretor de esportes.
Na década de 1990, trabalhou ativamente na Comissão Pró-Emancipação de Candiota, na função de Conselheiro.
Por vários anos participou do Grupo da Melhor Idade “SABER VIVER”.
Cídio escolheu Candiota como a melhor cidade para se viver.
Faleceu em 21 de julho de 2014, deixando os filhos e os netos: Pablo e Giordano.
Pelos seus relevantes serviços prestados a comunidade candiotense, em 2017, seu nome foi imortalizado em rua do Residencial Candiota, em Dario Lassance, através de um projeto de lei de autoria do vereador Fabrício Moraes.

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