sexta-feira, 23 de julho de 2010

Abigeato

No ano que passou em nossa região, foi alvo de uma série de crimes de abigeato. Ao fazer um balanço de 2008 à brigada Militar, constatou uma média de 25 casos mensais desse tipo de crime. Entre eles se destacam e podemos citar: Na madrugada de 12/12/2008 na Estância Fortaleza do Seival, que fica localiza na Br 293 em Candiota, foram abatidas a tiros 29 ovelhas da raça texel e outras 12 ficaram feridas, deixando um prejuízo de mais de 90 mil reais. Também em Candiota, na estrada do Baú, a fazenda Espigão de propriedade do Sr Luis Fernando, foi abatidas 55 ovelhas lhe causando um prejuízo de mais de 20 mil Reais. Em Pedras Altas, estrada Jaguarão Chico, localidade de lomba alta, a Fazenda do Sr Sergio Fernandes, foram abatidas 24 ovelhas. E para iniciar o ano com chave de ouro, na Cabanha Maufer, localizada entre a estrada do arbolito e do baú, conhecida nacional e internacionalmente por criarem cavalos crioulos de excelente padrão genético, inclusive com várias premiações em várias exposições de ponta, foi palco de uma barbárie, onde foram carneadas quatro éguas puro sangue crioulo e deixaram mais uma ferida com um tiro próximo da orelha, essa, aliás, campeã do freio de ouro da expointer do ano de 1993, deixando um prejuízo de mais de 100 mil reais, sendo que se a última não agüentar esse valor subira para mais de 200 mil reais. Todos esses crimes tinham algo em comum, além da crueldade e brutalidade, em quase sua totalidade as pistas deixadas foram rastros que provavelmente seja de camionete de pequeno porte ou uma kombi. Com base nessas informações, pode-se constatar claramente que há uma quadrilha altamente especializada em roubo e abigeato em nossa região. Vejam ao que ponto chegamos, de termos praticamente que transformarmos nossas propriedades em verdadeiros fortes pra nos defendermos. De montar verdadeiros arsenais para garantir o zelo de nossa família. Pois se depender do governo, a segurança no campo nunca acontecera. Infelizmente a realidade nua e crua é essa, e se nós produtores não se unirmos e não nos dermos as mãos, esses crimes vão cada vez mais aumentar, e dentro de pouco tempo se tornarão mais comuns que os assassinatos que ocorrem no Rio de Janeiro.


Publicado na Coluna Livre do Jornal A 1ª FOLHA, Página 03, em alguma edição de Janeiro de 2009.

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