Se fosse até um tempo atrás, falar sobre oração era pra mim quase que impossível, pois tinha pouquíssimo conhecimento sobre o tema e muito menos o exercitava. Nesse momento de minha vida, cheguei a achar que a oração não era importante pra o desenvolvimento do ser humano e sem vergonha alguma cheguei a afirmar que Deus não existia e que em mim não existia fé.
Com o transcorrer dos anos, vi que certas coisas em minha vida nunca tomavam o rumo que desejava, fazendo assim que eu fosse colecionando várias e várias decepções, a ponto de quase entrar em depressão.
Certo dia, uma cabeleireira ao me atender notou meu semblante de tristeza e perguntou o que se passava comigo. Desabafei, e uma das coisas que relatei foi uma mágoa que desde guri eu trazia.
E ela com uma convicção impressionante falou-me: “isso que você tem é uma ferida e cada vez que lembrar, ela vai sangrar e nunca vai cicatrizar”. E completou: “Meu filho, esquece essa ferida e se alguém algum dia vier a cutucalá-la, simplesmente peça para Deus que a perdoe por estar agindo assim”.
O ensinamento dessa mulher foi um passo importantíssimo pra que eu esquecesse essa mágoa e posteriormente meu primeiro exercício de oração.
Outra amiga, sempre me aconselhou que quando estivesse sozinho, tentasse falar com Deus, como ele estivesse na minha frente.
Tentei por várias vezes em vão, pensei em várias ocasiões em desistir, até que um dia consegui finalmente encontrar Deus e afirmo com a plena convicção que a presença Divina em minha vida fez com que eu encontrasse paz e amor.
Hoje em dia, não peço para Deus que olhe somente para mim e sim para todas as pessoas e que ilumine o caminho de todos.
Por isso, caros leitores, se eu consegui encontrar Deus, você também pode encontrar, basta tentar.
Publicado na Coluna Livre do Jornal A 1ª FOLHA, Página 03, de 26 a 27 de Maio de 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário