Como eu queria
transplantar a minha mágoa
Para uma humilde poça dágua
Onde a lua vem se apear
Bombeio longe...
E nos meus sonhos supremos
Vejo um caíque sem remos
Na luz desse eu olhar
Eu canto e sonho
com jeito de menino
Que embretou seu destino
Nalgum potreiro da infância
Por isso as vezes
Minha alma bugra
Entra em cio
E vira canção de rio
Sonorizando as distâncias
Sou rio tranqüilo
Estradas, caminhos, rastros
No lume eterno dos astros
Na quincha da madrugada
Isco meus sonhos
No clarão do amanhecer
E jamais ai de correr
Atrás de estrela apagada
Por isso MINHA LINDA
Quando a noite cai em mim
Se acende la no confim
Um nova estrela a brilhar
E a LUZ que vem dos TEUS OLHOS
Ave matreira
Se transforma em cachoeira
E faz o caíque virar
Autor: João Sampaio, Itaqui,RS
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