Aproveitando o espaço, venho contar uma história de amizade entre um cachorro e seu dono. Todo santo dia o senhor Danilo Nunes Portela se desloca de carro de sua residência para o trabalho. Não tem um dia sequer que sua cadê chamada “Preta” não o acompanhe. Este querido animal não sabe o que é tempo feio, pois seu amor por seu dono é tão grande, eu pode até chover canivete que ela não o abandona.
Um dia desses, por infelicidade, um carro pegou a Preta, tirando um “tampão” de couro de sua pele, causando um ferimento de mais ou menos meio palmo. Foi curada, medicada e em conseqüência do acidente, por segurança seu dono resolveu prendê-la. Mas quem dia da Preta veia ficar quieta? Pois ela se revirou, mexeu e se soltou, saindo correndo atrás de seu dono, mesmo machucada.
Recentemente Preta deu mais uma grande prova de sua lealdade ao pousar noite e dia no trabalho do seu todo, por virtude de seu carro estar na oficina para conserto.
Quero parabenizar o senhor Danilo, pois uma amizade não se encontra em qualquer esquina. Que história da Preta sirva de exemplo pra todos, pois hoje em dia no mundo globalizado as pessoas se tornaram muito individualistas e em conseqüência disso, deixaram de lado os velhos e bons costumes: de visitar um amigo (de pura e livre vontade e não por obrigação), de combinar uma janta, um baile ou mesmo fazer um lanche entre amigos. De se encontrar em na praça ou em qualquer outro lugar pra tomar um chimarrão e colocar o papo em dia...
Não quero fazer demagogia, só tenho como intuito frisar que muitas vezes encontramos muito mais calor, amizade e companheirismo em um animal do que em uma pessoa, pois o animal não tem interesse em troca de sua amizade e faz tudo isso e muito mais, porque seu sentimento é puro e vem do fundo do coração.
Publicado na Coluna Livre do Jornal A 1ª FOLHA, Página 03, de 09 a 10 de Agosto de 2008.
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