sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

EQUIPE DO RASTRO SELVAGEM VISITA PONTOS TURÍSTICOS E HISTÓRICOS DE CANDIOTA

Eu guiando a equipe pelos campos da Estância Três Lagoas, ao fundo Cerro onde se  encontra o Mausoléu do Brigadeiro Manoel Lucas de Lima
Click Gustavo Fonseca



Na metade desse ano em conversa com o Secretário de Meio Ambiente de Candiota, Sr. Aroldo Quintana, o mesmo comentou-me que uma empresa da cidade Pelotas estava interessada em fazer um documentário sobre Candiota. Através de Quintana, consegui o contato da Sra. Aline que repassou meu telefone para os integrantes do grupo “Rastro Selvagem”. Meses após, recebi uma ligação do Sr. Pablo Ribeiro, membro da equipe para agendar uma visita de campo pelo interior de Candiota. Mais que ligeiro me prontifiquei e no dia 17/11/2012 guiei a equipe do Rastro Selvagem por alguns pontos históricos e turísticos de Candiota abaixo descritos:


1.     Vila do Tigre, Vilarejo mais antigo de Candiota;
2.     Estação Ferroviária Candiota;
3.     Mausoléu do Brigadeiro Manoel Lucas de Lima;
4.     Túnel Subterrâneo misterioso;
5.     Caleiras(forno de queimar  cal) e pesqueiros do arroio Candiota;
6.     Usina Velha;
7.     Mina de calcário da Cimbagé (ativa e inativa)
8.     Cerro da Palma;
9.     Local do Combate do Seival;
10.   Vila do Seival;
11.   Cemitério Alto Santa Rosa


Logo após almoçarmos no restaurante do Posto do Cinco, iniciemos o trajeto e findamos somente ao anoitecer. Durante o percurso praticamente nada passava despercebido pelos olhares dos jovens pesquisadores. Na Estação Ferroviária de Candiota, enquanto João Vicente retrava os detalhes arquitetônicos da construção, Pablo ficava imaginando as cenas que ali poderiam ser filmadas. Gustavo por sua vez, atentava-se em filmar minha resenha sobre o local. Depois de verificar Mausoléu do Brigadeiro Lucas de Lima, mostrei um túnel subterrâneo, que até hoje ninguém sabe sua real utilização. A entrada é estreita, com mais ou menos 2 metros de profundidade, em formato de um “L”, local de difícil acesso, para ver seu interior é necessário fazer um verdadeiro contorcionismo e se posicionar de ponta cabeça. Ao retornamos atravessamos uma taipa que dividia dois lindos açudes, ali João Vicente com seu olhar treinado flagrou um passarinho que acabara de dar um rasante e capturar um pequeno peixe bem maior que ele, o qual batia em um galho seco onde pousara, visando comer sua presa. Dali, pegamos a estrada e fomos visitar as caleiras (fornos de queimar cal) pertencentes ao Coronel Manoel Lucas de Oliveira. Custamos a localizá-las, mas no fim valeu a pena, pois são construções impares. Das caleiras andamos alguns metros e nos topamos com as águas do arroio Candiota e seus belos pesqueiros. Dali fomos até a Vila Residencial, onde degustamos alguns pastéis da Fruteira Raupp e visitamos o prédio da Usina Velha (Candiota I) e contemplamos uma linda queda d’agua formada pelas águas do arroio Candiota. No caminho, Pablo achou uns sapinhos pretos os quais a equipe parou para observar. Deixamos a Vila Residencial e depois da Vila da Cimbagé, visitamos outros pesqueiros no decorrer do Candiota. Alguns kilometros dali, verificamos as pedreiras da Cimbagé. Dalí, pegamos a estrada do Passo do Real e no caminho avistamos o Cerro da Palma, onde aconteceu o combate farroupilha de mesmo nome. Depois pegamos a BR 293 e fomos até o local onde aconteceu o Combate do Seival. O sol estava quase se indo e devido a isso somente passamos em frente às ruínas da antiga Vinícola Marimom e cruzamos pela Vila do Seival. E já era quase escuro quando vistamos o Cemitério Alto Santa Rosa, completando com “chave de ouro” o trajeto pelas paisagens de Candiota, Manancial Histórico, Ambiental e Cultural.

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