quarta-feira, 27 de abril de 2011
NÚCLEO DE PESQUISAS HISTÓRICAS DE CANDIOTA MAPEA PROVÁVEL LOCAL DA BATALHA SEIVAL
Em trabalho de pesquisa de campo, integrantes do Núcleo de Pesquisas Históricas de Candiota-NPHCAN visitaram a propriedade do Sr. Mario Salis, localizada na estrada do Arbolito, Terceiro Distrito do Baú, interior do Município de Candiota. Na oportunidade foi conhecido o provável local da Batalha do Seival, ocorrida em dez de setembro de mil oitocentos e trinta e seis, onde foi proclamada a República Rio Grandense, após a vitória dos Farroupilha comandada pelo General Antônio de Souza Netto e Coronel Manoel Lucas de Oliveira sobre as forças legalistas chefiadas pelo Coronel João da Silva Tavares. Também foi conhecida a “Picada do Zeca Netto”, local que atravessa o Arroio Seival, onde o importante líder maragato fazia seus deslocamentos e manobras militares na revolução de mil novecentos e vinte e três. Confira o breve resumo de como se travou a mais famosa de todas as batalhas da Revolução Farroupilha:
O coronel legalista João da Silva Tavares tinha se refugiado no Uruguai, depois de reveses que sofreu em combates isolados. Voltou para a Província em setembro de mil oitocentos e trinta e seis, comandando uma força de quinhentos e sessenta homens, a maior parte recrutada entre rio-grandenses no exílio. Bem armado, Tavares provocou os farroupilhas, passando pela região de Candiota, território guarnecido pela tropa do coronel Antônio de Souza Netto, formada por quatrocentos soldados, muitos dos quais eram uruguaios.
No dia dez de setembro, os inimigos se encontraram nas margens do Arroio Seival. Inicialmente houve pequena vantagem das forças imperiais, mas o cavalo de Silva Tavares, com o freio rebentado na peleia, disparou em velocidade, causando a impressão de fuga, mesmo entre seus comandados. A confusão entre eles foi aproveitada pelos cavaleiros de Netto, que atacaram com força redobrada. O resultado deste mal-entendido foi ficarem os revoltosos quase intactos, enquanto houve cento e oitenta mortos, sessenta e três feridos e mais de cem prisioneiros do lado dos imperiais. No dia seguinte, após a renhida luta, Netto marcha para o Campo dos Meneses onde proclama a INDEPENDÊNCIA DO RIO GRANDE DO SUL, sob a forma republicana.
Cássio Lopes, Presidente da entidade, relata que existem trincheiras de guerra nas barrancas do arroio, as quais foram usadas pelos farroupilhas na emboscada contra as forças do império. No Passo foram encontrados dois binóculos e três ponteiras de lanças. “Todas as evidências são concretas, nos levando a crer que esse Passo sobre o Arroio Seival, tem grandes possibilidades, de ter sido realmente o local onde se travou a batalha que culminou no feito mais importante da história Sul Rio Grandense.” Completa Lopes.
A casa da mãe Joana!
A casa da mãe Joana era bonita, vistosa, bem arrumada e organizada. Mas de um tempo pra cá seus filhos se aporrearam e a casa que dava gosto de ver, hoje está totalmente mudada.
Na casa da mãe Joana tudo pode, se atira resto de podas, entulhos, móveis velhos e até animais mortosnas ruas, terrenos, áreas verde e praças em plena luz do dia com a maior naturalidade.
Na casa da mãe Joana, no bairro de baixo, há anos as ruas e calçadas foram abertas para troca de tubulação e até hoje não foram consertadas. Em certos lugares, o esgoto corre céu aberto ininterruptamente,fazendo pairar no ambiente um fedor insuportável.
Na casa da mãe Joana diversas crianças tem que caminhar quilômetros para pegar o transporte escolar, pois as estradas estão intransitáveis, com valetas tão grandes que cabe um terneiro e nos dias de chuva até trator peludeia.
Na casa da mãe Joana a falcatrua rola solta, se vende ou arrenda o que se ganha do governo, às custas do contribuinte, e invade patrimônio alheio e depois se vende tranquilamente por meia dúzia de pilas.
Na casa da mãe Joana, se vende terreno em área nobre por metade do preço de mercado em prestações a perder de vista e alguns casos os “felizes contemplados” já se foram embora “das casa” há muito tempo.
Na casa da mãe Joana se tornou rotina depredar patrimônio histórico e cultural como se valesse nada.
Na casa da mãe Joana, se traz gente de fora para ocuparemcargos e funções simples que poderiam muito bem ser ocupadas pelos filhos daqui.
Na casa da mãe Joana,quando uma teta seca “os da flor” mais que ligeiro se atracam noutra.
Na casa da mãe Joana, o tucano anda de bico quebrado e por mais que se esforce, nunca cantará de galo.
Na casa da mãe Joana, se cobra ferrenhamente o exemplo dos pequenos, enquanto “se passa a mão por cima” dos grandes.
Na casa da mãe Joana, quem se opõe ao sistema é posto na geladeira e se chiar muito é guardado dentro do freezer.
Por essas e tantas outras quem se hospeda na casa da mãe Joana, quando vai embora, não leva mais consigo a imagem da casa do ouro negro ou das oportunidades e sim a casa da bagunça e da anarquia total.
Cássio Lopes, Escritor e Historiador.
Artigo publicado na tribuna livre do jornal "Tribuna do Pampa", página 03.
Na casa da mãe Joana tudo pode, se atira resto de podas, entulhos, móveis velhos e até animais mortosnas ruas, terrenos, áreas verde e praças em plena luz do dia com a maior naturalidade.
Na casa da mãe Joana, no bairro de baixo, há anos as ruas e calçadas foram abertas para troca de tubulação e até hoje não foram consertadas. Em certos lugares, o esgoto corre céu aberto ininterruptamente,fazendo pairar no ambiente um fedor insuportável.
Na casa da mãe Joana diversas crianças tem que caminhar quilômetros para pegar o transporte escolar, pois as estradas estão intransitáveis, com valetas tão grandes que cabe um terneiro e nos dias de chuva até trator peludeia.
Na casa da mãe Joana a falcatrua rola solta, se vende ou arrenda o que se ganha do governo, às custas do contribuinte, e invade patrimônio alheio e depois se vende tranquilamente por meia dúzia de pilas.
Na casa da mãe Joana, se vende terreno em área nobre por metade do preço de mercado em prestações a perder de vista e alguns casos os “felizes contemplados” já se foram embora “das casa” há muito tempo.
Na casa da mãe Joana se tornou rotina depredar patrimônio histórico e cultural como se valesse nada.
Na casa da mãe Joana, se traz gente de fora para ocuparemcargos e funções simples que poderiam muito bem ser ocupadas pelos filhos daqui.
Na casa da mãe Joana,quando uma teta seca “os da flor” mais que ligeiro se atracam noutra.
Na casa da mãe Joana, o tucano anda de bico quebrado e por mais que se esforce, nunca cantará de galo.
Na casa da mãe Joana, se cobra ferrenhamente o exemplo dos pequenos, enquanto “se passa a mão por cima” dos grandes.
Na casa da mãe Joana, quem se opõe ao sistema é posto na geladeira e se chiar muito é guardado dentro do freezer.
Por essas e tantas outras quem se hospeda na casa da mãe Joana, quando vai embora, não leva mais consigo a imagem da casa do ouro negro ou das oportunidades e sim a casa da bagunça e da anarquia total.
Cássio Lopes, Escritor e Historiador.
Artigo publicado na tribuna livre do jornal "Tribuna do Pampa", página 03.
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