terça-feira, 2 de outubro de 2012

PESQUISADORES LANÇARÃO LIVRO NA 15ª FEIRA DO LIVRO DE BAGÉ

                                      Capa do livro "Cerros de Baye - Santa Tecla, Origens de Bagé"




Os pesquisadores Cássio Lopes e Edgar Lucas lançarão o livro “Cerros de Baye –Santa Tecla, Origens de Bagé” na 15º Feira do Livro de Bagé. A presente obra é fruto de quatro anos de pesquisas e traz ao lume questões instigantes e reveladoras tais como:

Ø  O primeiro mapa a referir o Posto Jesuítico de Santa Tecla, sua descrição no contexto missioneiro e sua localização mais plausível;
Ø  A representação mais apropriada da imagem de Santa Tecla;
Ø   A desmistificação do suposto Silo Jesuítico;
Ø  A não existência de Santo André dos Guenoas;
Ø  O que foi a Coxilha de Santo Antônio (Cognominado “o velho”);
Ø  O local da junção dos exércitos que atacaram as Missões no século XVIIl (cognominado “Campo das Mercês”).

O lançamento do livro acontecerá às 17h do dia 05 de outubro de 2012, no estande principal da 15º Feira do Livro de Bagé, que está sendo realizada na Praça Silveira Martins, centro de Bagé.

         Os autores em frente ao banner do livro, no estande da LEB, na 15ª Feira do Livro de Bagé

Ou autores convidam toda a comunidade de Candiota, Pinheiro Machado, Piratini, Aceguá e Hulha Negra para que se façam presentes no evento. Pois estas cidades, inegavelmente, fizeram e fazem parte da história da Rainha da fronteira.

NÚCLEO HABITACIONAL CARAGUATÁ


Caraguatá era uma área verde de mais ou menos 13.756 m², compreendida, entre as Ruas Acácio das Neves e Assis Freitas, no coração de Dario Lassance. Posteriormente ali foi construída uma pista de corrida para práticas de bice-cross. A partir daí, o local passou ser conhecido como “Circuito Caraguatá”.  No auge da construção da Fase C da Usina de Candiota, era grandíssimo o déficit habitacional, fazendo com que os preços dos alugueis fossem para as alturas, atingindo boa parte da população que dependia da locação de imóveis para residir.  Pensando em resolver esse problema, um grupo de pessoas, fundou uma associação de moradores, residentes em Candiota, que dependiam de aluguel e que não tivessem imóveis em seu nome, no qual o objetivo principal era reivindicar junto ao poder municipal, um local para construção de um loteamento.  Após alguns trâmites, a área disponibilizada foi justamente a do Caraguatá, no qual foi demarcada e loteada em 8 terrenos, sendo 5 com frente para a Rua Assis Freitas e o restante para Rua Acácio das Neves. Os terrenos foram vendidos por R$4.000,00 e parcelados em 160 vezes. Além do valor muito abaixo do preço de mercado, o que chama a atenção também é que dois parentes de vereadores foram contemplados. Como se não bastasse, tempos após um dos contemplados vendeu seu terreno localizado na Rua Assis Freitas para uma pessoa que possuía imóvel na Rua Bráulio Farias, a qual não se encaixa nos pré-requisitos da Associação de Moradores. Pouco tempo depois, outro caso semelhante aconteceu, onde um cidadão proprietário de imóvel em área invadida localizada na Rua Aracy Martins, o vendeu e foi “caiu de avião” no Núcleo Habitacional Caraguatá. Ora se o referido núcleo habitacional foi criado justamente para abrigar famílias residentes em Candiota, que dependiam de aluguel e que não tivessem imóveis em seu nome, como explicar os casos em destaque?  É caros leitores... Por essas e outras tantas razões Candiota é sem dúvida destaque no cenário regional, estadual e nacional, não como a terra do carvão, mas sim como a Terra da Maracutaia, pois somente aqui acontecem tais absurdos.